Prosocialbrasil lança projeto ” Sapatilhas da Transformação”.

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Balé será utilizado como ferramenta de integração social para crianças
da Zona Sul da capital paulista.

A Prosocialbrasil, associação sem fins lucrativos, anuncia o lançamento do projeto “Sapatilhas da Transformação”. O curso de formação de balé destinado a crianças de famílias de baixa renda acontecerá na sede da entidade, localizada na Vila Liviero, macro região do Ipiranga – Zona Sul da Capital Paulista.

Por meio do balé e atividades complementares a entidade desenvolverá a promoção da dança como meio de inserção sócio-educacional para 120 meninas de 04 a 17 anos. Dois eixos principais norteiam o projeto: o acesso à dança como instrumento de integração e agente cultural e o aprofundamento teórico e educacional.

Os grupos de alunas terão contato com apresentações de música e dança, além de discussões temáticas, pesquisa de coreografias e preparação para apresentação final do curso para estimular o aprendizado e crescimento intelectual.

Para o fundador da Prosocialbrasil, José Roberto Dupont, o balé oferece características importantes para formação do cidadão. “A dança colabora para a formação do caráter, com princípios éticos e morais, além de acesso à cultura projetando um futuro diferente para essas crianças”, diz.

Ainda segundo Dupont, “Sapatilhas da Transformação busca mais que a condução ao ensino da dança. O projeto é antes de tudo uma ferramenta baseada em uma atividade lúdica para estimular a integração social”, enfatiza.

Processo de seleção

Realizado por uma equipe específica composta por assistente social, psicóloga e bailarina avaliadas pela metodologia IFP (Inventário Fatorial de Personalidade), o processo de seleção considerará quesitos como faixa de renda familiar – máximo de três salários mínimos – e a freqüência regular às escolas públicas.

“Tomamos o cuidado de preparar uma equipe multidisciplinar capacitada a acompanhar a realidade dessas crianças e interagir de forma positiva, contribuindo para a formação pessoal”, esclarece o diretor da Prosocial Brasil.

Do total de 120 vagas disponíveis metade será destinada a alunas bolsistas – com isenção total da mensalidade. O restante será pagante. As aulas serão ministradas as segundas e sextas-feiras com duas horas de duração cada empregando a metodologia do Royal Academy Ballet – uma das mais influentes organizações de ensino e prática de dança no mundo que combina métodos e técnicas de dança franceses, italianos e russos em um estilo único.

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“Ao encaminharmos essas meninas para o balé colaboramos para a interrupção do ciclo da família. Ou seja, elas ganham consciência do corpo, têm acesso ao conhecimento e se afastam da gravidez precoce. Passam a sonhar com um novo futuro. E as sapatilhas de balé transformam suas vidas”, diz Dupont.

Com apoio do Magazine Luiza (o projeto foi selecionado entre inúmeros apresentados à verejista) e o Ministério da Cultura, o projeto “Sapatilhas da Transformação” está com as inscrições abertas para o processo seletivo.
Mais informações em www.prosocialbrasil.org.br. “Como não temos fins lucrativos estamos em busca de novos parceiros e doadores para ampliar as atividades”, finaliza o fundador.

Sobre a Prosocialbrasil

Fundada em 05 de março de 2004, a Prosocialbrasil – www.prosocialbrasil.org.br é uma associação civil de interesse público sem fins lucrativos (OSCIP) sediada no bairro de Vila Liviero, Zona Sul de São Paulo. Com mais de 25 mil atendimentos por ano a entidade conta com duas unidades: Educacional: com aulas de inglês, espanhol e informática e Esportivo-Cultural – com atividades de esportes, cultura e saúde. Entre as ações realizadas ao longo de sua existência estão a implantação de cursos de informática para a melhor idade, realização de melhorias na infraestrutura do bairro para a comunidade, entre outras iniciativas.
Mais informações:
www.prosocialbrasil.org.br

1 Comentário

  1. Arismar Maria Vianna de Souza

    Parabéns pela matéria ,muito bem escrita .Fiquei empolgada com o projeto das sapatilhas da transformação , afinal o sonho da minha filha de 11 anos é fazer balé clássico,mas minha empolgação se foi ao chegar na sede do projeto social na Vila Livieiro e saber que embora minha família atenda os requisitos da renda ,minha filha não pode participar porque ela estuda em uma escola estadual de outro bairro,foi doído para mim ter que dar essa notícia para minha filha,ver a carinha de tristeza e decepção dela. Para mim como mãe só restou abraçá-la e enxugar as lágrimas, com a promessa de que se um dia eu puder,eu pagarei para ela realizar esse desejo.

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